quarta-feira, 18 de maio de 2011

365 Dias!



elas lá, todas dormindo agora, como anjinhos...vou dormir na sala hoje porque tem uma bagunça danada sobre minha cama, aliás, aprendi essa pequena faceta com uma delas. se eu te falar, aprendi tanta tanta coisa!! engraçado como o destino é caprichoso né? passamos por tantas coisas e acabamos juntas e nos entendendo, compartilhando, brigando, conversando, brincando, cuidando. Quem diria que o destino iria se encarregar de tudo isso e a gente, inocente, nem imaginando que aquela amiga de infância, ou aquela da adolescência ou ainda aquela da caminhada seria a integrante da família?! Sim, F-A-M-Í-L-I-A. Pra mim, família é quem está sempre ali nas horas de alegria, participando das conquistas, do dia-a-dia repleto de problemas e surpresas, mas que também sempre tem um minutinho pra emprestar o ombro pro choro, que tem ouvido pros desabafos, que tem aquele abraço apertado e pra isso tudo não precisa de laços sanguíneos. Aliás, por vezes, os laços do coração tornam-se muito mais importante que os sanguíneos. Se me perguntarem, sabe família? Sim, elas pra mim, simples assim. e qual seria a graça se elas não existissem? não sei. Definitivamente não consigo me imaginar longe delas! sem as palhaçadas (inúmeras), sem os macarrões de meia noite, as carnes de panela de madrugada, as briguinhas por causa da louça, a múvuca no banheiro, os milhões de ‘vou te deixar pra traz’ na hora de ir pra facul...como ficar sem ouvir ‘que delícia ami! parece comida de vó’?? não tem explicação não. e só de pensar que um dia nós iremos nos separar (até porque não quero saber de gente encalhada não) já dói de forma imensa, como se quisessem levar uma parte fundamental de mim.
e foram 365 dias, repito 365 dias. ninguém, tenho certeza, é capaz de imaginar o quanto de conhecimento adquirimos nestes dias! não existe nada mais interessante que assistir Pânico no deserto, que uma delas aprendendo a fazer bolo, as gororobas que inventamos, o medo de sermos expulsas, a placa roubada, a faxina pesada no apê, uma delas posando na sacada,os vários pais, as trocas de nome, as caronas, as jantinhas, os aniversários, os pedreiros, pedir terra no vizinho, o pé de morango, musical by night, os testes de resistência do Augusto, o despertador, o ‘será que vai chover’, as coisas perdidas pela casa, os consertos mirabolantes da antena de tv e além de tudo, a descoberta de que plantas não nascem de folhas! e embora eu disfarce, sei também que se algum dia roubarem nosso apartamento a culpa vai ser minha, porque insisto em deixar as janelas abertas, mesmo com uma delas super brigando comigo. rs
De verdade, o mais importante de tudo são os laços que foram construídos, a força que aprendemos a ter. Força de resistirmos ao desânimo, de resistirmos a saudade de casa, de superarmos a carência, e a força maior: de convivermos, pois, me diz, existe coisa mais difícil que dividir o mesmo teto com pessoas diferentes? se existe, não descobri ainda, mas se tem algo que posso afirmar com total certeza é que vale a pena! Cada dia, cada minutinho é pra vida toda, é experiência que ninguém tira. elas sempre serão minhas filhinhas, aonde quer que eu vá, independente! o que fica gravado no coração ninguém apaga. Obrigado meninas por fazerem parte da minha vida, obrigado pelas risadas, pelos puxões de orelha, obrigado por fazer com que eu me sinta forte...não há ninguém nesse mundo que se compare á vocês, e também não existe palavra capaz de defini-las. Vocês, como ninguém mais, sabem que nunca consigo demonstrar as coisas direito né?! Portanto só me resta continuar atormentando vocês enquanto me suportarem. :D aaa, já ia me esquecendo (sempre esqueço mesmo nea?) Jana, Isa e Nessaeu amo vocês.

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