sábado, 27 de novembro de 2010

Ele.





Vejo-o de uma forma que nunca vi ninguém antes. Vejo-o com olhos que nunca tive, ou pelo menos os desconhecia em mim. Aliás, através dele eu passei a me descobrir (...). Amo o instante em que tira meus pés do chão. É como se tudo ao redor desaparecesse. Mas quando abro meus olhos, quando fixo os pés no chão novamente, tudo está lá de novo, e isso seria ruim, mas não é, pois passo a ver tudo com outros olhos, tudo se torna incrivelmente mais fácil. Ele me faz acreditar que somos possíveis. Me faz não querer descer dessa roda gigante que me leva tão alto, me dá sensações incríveis pelo corpo todo e me tira quase todo o folêgo. E eu que tinha medo de certas alturas(...). Na maior parte das vezes, parece um sonho, tão doce, tão tranqüilo, tão “não-me-acorde”. Mas ainda acho que ele existe. Por que como pode, eu me sentir tão viva? Como pode sentimentos se aflorarem tanto a flor da pele?. Torço com todo meu coração que ele exista.

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