quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Guardo comigo.



Hoje acordei com uma vontade enorme de escrever sobre ele, aliás, essa é uma vontade que sempre me bate à porta. Sinto isso porque gosto de escrever sobre coisas que são importantes para mim, sobre coisas boas e definitivamente ele é uma delas. Nossa história nunca foi fácil e esse deve ser mais um dos motivos que me fez gostar tanto dele, por causa dos conflitos, das dificuldades. Não gosto de coisas fáceis, monótonas. Posso dizer com toda certeza que foi por causa dele que cometi as maiores e melhores loucuras da minha vida, e digo mais, seria capaz de cometê-las todas novamente. As noites de sono perdidas, o desespero, o medo e tantas outras coisas não tão boas que passei por causa dele tornaram-se pequenas diante do amor que ele despertou em mim. Pequenas, mas não insignificantes. Hoje me vejo muito mais mulher, muito mais madura e devo parte disso a ele, foi observando seus atos que aprendi a lidar melhor com certas coisas e que tomei um propósito para mim: independente, eu sempre vou ser doce e perfeitamente boa, mesmo que na verdade eu não seja. As pessoas gostam disso, de sentir que estão no comando. Engraçado que com ele, mesmo eu deixando ele tão livre no comando, ele sempre voltava, ainda volta. A verdade é que não conseguimos ficar distantes um do outro. Mesmo longe e depois de tanto tempo, ainda compartilhamos coisas pequenas e tão importantes: como foi o seu dia, se está resfriado, se continua deixando sua mãe preocupada, quais são os planos pro fds, como está na faculdade, com quem anda saindo. Minutos, horas e horas no telefone, relembrando, sentindo falta. Sua voz ainda dispara meu coração. Eu tento disfarçar, mas é impossível, o nome dele acaba escapando da minha boca, sempre. Depois dele já tive outros, não muitos, mas outros que serão sempre outros. Digo porque, por enquanto, só ele foi capaz de despertar um sentimento tão forte e tão de verdade em mim. Pessoas novas não substituem as que o coração escolheu e como diz Pe. Fábio de Melo somos nós mesmos que decidimos quem vai ser eterno, quem vale à pena. Ele é assim para mim, eterno. Não é mais aquele amor forte, doído ás vezes, é um amor tênue, gostoso. Continuo gostando de gastar horas e horas com ele no celular, de ouvir sua voz me chamando de amor, do cheiro, das brincadeiras, dos conselhos e de muitas outras coisas, mas não tenho mais necessidade dele, tenho somente necessidade da felicidade dele, é isso que tem me importado, e sei que ele está bem, em boas mãos. Mudou, mesmo assim nunca vai deixar de ser amor, tenho certeza de que tudo o que é de verdade permanece. Ele foi a melhor coisa que me aconteceu, tudo o que foi vivido valeu a pena e está bem guardado dentro de mim. Espero, com toda fé, que muitos outros ‘ele’ existam e que estejam me esperando na próxima esquina, porque este, eu já guardei.

                                                                                                              Paula Alves.

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