quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Vidaa.




A vida é aquilo que você faz dela! São os sorrisos que você deixa com as pessoas que você gosta, as lágrimas que escapam sem pedir permissão, os olhares que você libera, as palavras e ações que você emite.. não adianta esperar um dia melhor amanhã, e não fazer nada pra que ele o seja. Tudo depende de você, e de mais ninguém, a vida é sua, é seu momento, se você não der tudo de si e viver, ninguém pode fazer isso por você. Custei a perceber que nem tudo é pra sempre e que as pessoas mudam, as circunstâncias as mudam, e que nem sempre podemos voltar atrás e refazer a história da forma como queremos, portanto, viver e aproveitar as oportunidades sempre são as melhores coisas a fazer, corra enquanto há tempo

                                                                                                       Ellen Cristiane

Ps: Estarei um pouco ausente nos próximos dias, vou visitar minha família linda e aproveitar minhas férias ao lado dos meus amores que me causam tanta saudade. Aproveitem seus dias, e que eles sejam todos iluminados. Beijos Beeeeijos. (:

Oi?!


Oi, eu gosto de você. Não do jeito vulgar da coisa, eu gosto de você com o sentido mais sério que essa frase pode trazer. Gosto do jeito, do cheiro, das gírias, da mania. Mas dessa vez eu me reconheço aqui dentro. Depois de tanto tempo, sou de novo eu. É engraçado como a gente vai vivendo as coisas, mas chega uma hora que você para pra relembrar e tudo aquilo parece que aconteceu em outra vida, que não é essa. [...] Semelhante a um ônibus. Você entra, flerta com algum cara que você achou bonito, mas o seu ponto chega rápido demais e você continua sua vida, desce do ônibus sabendo que nunca mais vai ver o tal cara. Descer é muito fácil. E se você resolver ficar?! Como nas comédias românticas, e se você resolver ficar, meu Deus?! Se você resolver sentar do lado dele, ele puxar assunto, reclamar do calor fora do normal que anda fazendo nessa cidade, reclamar do trânsito.. E ai, meu Deus?? E se ele resolver contar que a mãe trabalha perto da Marginal Tietê, pra que diabos você vai querer saber isso? Daqui a pouco você já vai descer mesmo... Mas e se ele resolver te prender um pouco mais e pedir seu telefone? Será que você ainda vai dar aquela risadinha de deboche de mulher que não bota fé em homem nenhum e já nem espera nada de um dia seguinte? E se ele segurar sua mão, te pedir pra esperar?! E se a partir daquele dia vocês resolverem pegar sempre o mesmo ônibus, no mesmo horário?! E se vocês se apaixonarem?! Vai ficando mais difícil descer do bendito ônibus... E se lota e você não consegue descer a tempo no seu ponto, você já nem se importa mais. Mas a vida é como o ônibus. Descer é inevitável. E quando você descer, pra não voltar mais, vai doer. E quando eu digo que vai doer, não é dorzinha cheia de lágrimas de crocodilo. Vai doer horrores. Deixar as coisas pra trás dói. Por isso que quando nascemos, esquecemos tudo o que passamos. Pra não lembrar e a partir de então não doer mais. Por isso que quando a gente vira adolescente só nos lembramos das coisas mais marcantes da infância. [...] É claro, muita coisa boa se perde nesse esquecimento. Ser adulto é um mérito. Significa que você já pode simplesmente deixar as coisas pra trás. Sem se machucar mais. Você já pode entender que um relacionamento foi maravilhoso enquanto durou mas agora vocês se olham e procuram em vão todo o desejo que sentiam um pelo outro. Hora de deixar pra trás, abrir mão pra que separados possam ser felizes de novo. Muito fácil descer do ônibus e deixar pra trás um desconhecido. Outros quinhentos é descer e ficar vendo partir um ônibus com um alguém a quem você conhece tão bem dentro. Alguém que dividiu escova de dentes, da cama, dos gostos, das brigas. Estar junto, namoro ou casamento é mistura de amar e querer. Não dá pra fazer funcionar se não tiver os dois, em simbiose! Praticar o desapego pode parecer coisa de adolescente que vive socado em baladas e não quer saber de se comprometer com ninguém. Mas praticar o desapego pode ser uma coisa muito maior. Pode ser dar a nós mesmos outra chance de ser feliz. E essa chance não vem só uma, duas vezes.. Ela vem quantas vezes você quiser.  

                                                                                                                                         Marina

De verdade.


“Uma garota só precisa de um garoto que possa ser homem o bastante para prová-la que nem todos os homens são iguais.”  


                                                                                                                                  Marilyn Monroe

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Último recurso.



"Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue; outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho... o de mais nada fazer."
                                                                    Clarice Lispector

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Aprendizado.



"Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas...Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo." 
"No que depender de mim, me recuso a ser infeliz."
                                                                                                                                           
                                                                                                                                                            Caio F. Abreu

Amanhã.

Se eu te ver amanhã, me abraça? É algo pouco, muito pouco, mas me faz um bem danado. Segura minhas mãos, as aqueça e as beije, me deixe bem junto de você pra quando eu ir embora ficar um pouco de mim impregnado no teu corpo e te fazer lembrar do que passamos juntos. 
                                                                                                                                      Mari Duarte 

domingo, 12 de dezembro de 2010

Um quê a menos.








Eu sei o que aconteceu, você achou que eu era especial. Me colocou no altar, na bolha de cristal. Me venerou. Quase acreditou na perfeição que seus olhos apontavam. Cegou-se frente às qualidades que seu coração me destinava. E me ver tão comum, tão real e cheia de imperfeições quanto qualquer outra pessoa, magoa, ofende, fere. Fere você. Fere a mim. Não corresponder as suas expectativas me machuca. Eu poderia ser mais. Poderia ser tudo aquilo que você deseja, mas não. Eu me limito a ser apenas eu mesma. Eu que não tenho um quê a mais, eu que sem brilho me faço fosca. Quase obscura. O que me conforta é que eu nunca menti, nunca me fiz do que não sou. Se você fechar os olhos e abri-los novamente vai ver que sempre fui assim: Um quê a menos, que jamais beirou a perfeição.

                                                                  Larissa Bortolli Menezes

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Novamente.



Esta noite voltei a sonhar com pessoas e fatos do passado. O passado, misturado com o presente. Foi estranho, mas bom. Gostaria que pudesse haver essa mistura na vida real. Dói ter que me afastar de certas pessoas, por escolher outras. Não gosto desse tipo de escolha. Machuca. Deixa um buraco. Faz falta. Sei que as coisas não poderiam ser exatamente as mesmas, por motivos óbvios. Mas não ia fazer mal para ninguém (ou ia?), ligar só pra dar um oi. Conversar, saber como vai a vida. Casou, namorou, largou, comprou uma bicicleta azul? Não sei. Mas queria muito saber. 

                                                                                                                                        Babi

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Guardo comigo.



Hoje acordei com uma vontade enorme de escrever sobre ele, aliás, essa é uma vontade que sempre me bate à porta. Sinto isso porque gosto de escrever sobre coisas que são importantes para mim, sobre coisas boas e definitivamente ele é uma delas. Nossa história nunca foi fácil e esse deve ser mais um dos motivos que me fez gostar tanto dele, por causa dos conflitos, das dificuldades. Não gosto de coisas fáceis, monótonas. Posso dizer com toda certeza que foi por causa dele que cometi as maiores e melhores loucuras da minha vida, e digo mais, seria capaz de cometê-las todas novamente. As noites de sono perdidas, o desespero, o medo e tantas outras coisas não tão boas que passei por causa dele tornaram-se pequenas diante do amor que ele despertou em mim. Pequenas, mas não insignificantes. Hoje me vejo muito mais mulher, muito mais madura e devo parte disso a ele, foi observando seus atos que aprendi a lidar melhor com certas coisas e que tomei um propósito para mim: independente, eu sempre vou ser doce e perfeitamente boa, mesmo que na verdade eu não seja. As pessoas gostam disso, de sentir que estão no comando. Engraçado que com ele, mesmo eu deixando ele tão livre no comando, ele sempre voltava, ainda volta. A verdade é que não conseguimos ficar distantes um do outro. Mesmo longe e depois de tanto tempo, ainda compartilhamos coisas pequenas e tão importantes: como foi o seu dia, se está resfriado, se continua deixando sua mãe preocupada, quais são os planos pro fds, como está na faculdade, com quem anda saindo. Minutos, horas e horas no telefone, relembrando, sentindo falta. Sua voz ainda dispara meu coração. Eu tento disfarçar, mas é impossível, o nome dele acaba escapando da minha boca, sempre. Depois dele já tive outros, não muitos, mas outros que serão sempre outros. Digo porque, por enquanto, só ele foi capaz de despertar um sentimento tão forte e tão de verdade em mim. Pessoas novas não substituem as que o coração escolheu e como diz Pe. Fábio de Melo somos nós mesmos que decidimos quem vai ser eterno, quem vale à pena. Ele é assim para mim, eterno. Não é mais aquele amor forte, doído ás vezes, é um amor tênue, gostoso. Continuo gostando de gastar horas e horas com ele no celular, de ouvir sua voz me chamando de amor, do cheiro, das brincadeiras, dos conselhos e de muitas outras coisas, mas não tenho mais necessidade dele, tenho somente necessidade da felicidade dele, é isso que tem me importado, e sei que ele está bem, em boas mãos. Mudou, mesmo assim nunca vai deixar de ser amor, tenho certeza de que tudo o que é de verdade permanece. Ele foi a melhor coisa que me aconteceu, tudo o que foi vivido valeu a pena e está bem guardado dentro de mim. Espero, com toda fé, que muitos outros ‘ele’ existam e que estejam me esperando na próxima esquina, porque este, eu já guardei.

                                                                                                              Paula Alves.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Como Pode?!


Sabe aqueles dias que tudo o que você mais quer é ficar sozinha? Pois então, estou em um desses dias. Na verdade sozinha não seria o termo certo a ser usado. Hoje eu só queria estar junto de alguém que pudesse me dar um abraço daqueles que faz a gente esquecer de tudo e se sentir segura, era só isso que eu queria. E é tão raro encontrar esse tipo de abraço, mesmo eles sendo tão importantes pra mim. Aliás, tenho que confessar que se existe uma coisa em que eu reparo, é no abraço. Sim, no abraço. Tenho a sensação que é através dele que conseguimos descobrir um pouquinho da alma do outro, é através dele que se percebe o calor do outro: um abraço sem vontade pra mim não vale, abraço bom é aquele que você aperta forte, que realmente transmite carinho. É disso que estou falando, de carinho. Hoje eu senti tanta falta! Sempre sinto. Mas hoje foi diferente, foi como se algo estivesse faltando em mim, uma parte de mim, sei lá. Mas acho mesmo que era saudade, que insiste em me acompanhar. E como ela me incomoda ás vezes. Vem forte, doída. No entanto, não fico triste com ela, talvez carente, como sempre diz minha amiga. Pare pra pensar, só sentimos saudade daquilo que é bom, não é verdade? Então, está explicado. Eu tenho dias assim porque eu tenho muitas pessoas importantes pra mim e nem todas elas estão aqui do meu ladinho, como eu queria que estivesse, e isso explica o meu silêncio, o porquê eu estou tão calada hoje...porque o que eu mais queria hoje era o abraço delas, a companhia delas e até o silêncio, mas apenas que elas estivessem aqui comigo e que eu não me sentisse tão sozinha. Não que eu esteja, porque tenho pessoas maravilhosas aqui comigo também e sei que posso contar com elas pra tudo. Não sei explicar ao certo. Mas é isso, uma mistura de saudade, com vontade de abraços e de carinhos. Minha amiga tem mesmo razão, deve ser carência. Só pode. Como pode ser tão carente assim?!    Não sei.
                                                                           Paula Alves

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Vou morrer assim.



  Eu sou intensa. E vou morrer assim. Por mais que eu tente puxar o freio de mão, as emoções me dominam e pulam de dentro de mim desesperadamente. Por isso, sou a favor do amor, da verdade, da vontade. Não sou a favor da traição e da mentira. Procuro fazer o bem e ficar em paz com minha consciência e meu coração, mas de vez em quando cometo deslizes humanos.  Sinto ciúme, faço fofoca, falo palavrão e tenho dias azedos. Sou quase normal e quase louca. Não sei muita coisa, mas procuro estar com os olhos e ouvidos abertos para absorver tudo que a vida me dá. Adoro viver. E eu amo, amo demais. Tenho um amor imenso pelas pessoas que são importantes na minha vida. Hoje, consigo separar e saber quem é meu amigo, quem é colega, quem é conhecido. Apesar disso, convivo bem com todos. Pouca gente sabe a fundo da minha vida e de mim, eu disfarço. Não gosto de me expor. 
            Hoje, falando com uma amiga, ouvi a seguinte frase "pela mulher que você é, a pessoa que está contigo tem que te dar o céu". Fiquei pensando nisso. O céu é tão grande, tão cheio de estrelas, tão lindo. Será que eu mereço? Me peguei pensando em coisas - parecidas - que já ouvi. É as pessoas me enxergam como uma mulher e tanto. Mas, quando ouço esse tipo de coisa fico me perguntando: mereço? Sou tudo isso? Será? [...] Me aconteceram coisas tão boas. Delas, procuro lembrar sempre. Me aconteceram coisas tão ruins. Delas, tiro lição. Dois mil e dez foi um ano marcante. Sei que não acabou ainda, mas já sentei no balanço para lembrar do que foi, do que não volta, do que ficou. Em alguns momentos, a gente precisa de mais do que nos dão. Certos períodos são delicados, exigem mais atenção, cuidado, amor, dedicação, delicadeza. Acho que é isso: tô precisando do céu. Minha amiga tem razão. Mereço o céu. Mas não se pode esperar que alguém nos dê, acredito que a gente deve contar é com a gente mesmo. E fim.
                                         
                                                          Clarissa Corrêa, adaptado.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Não tem jeito.



De todos os amores por mim vividos até hoje, o seu foi o mais intenso.
De toda a saudade, a sua foi a mais forte. 
De todos os beijos, o seu foi o mais gostoso. 
De todo calor, o seu foi o mais ardente.
De todas as almas, a sua foi a mais gêmea. 
De toda ânsia de cometer loucuras, a sua foi a que mais me atentou. 
De todos os corpos, o seu mais me instigou. 
De todas as esperanças em amores depositadas,
o seu foi o que teve mais crédito.
De toda a vontade de ficar junto, a vontade que me domina é a sua.
Por isso de todos os amores eternos por mim prometidos,
o seu será o único cumprido a risca.

                                                                          Autor Desconhecido

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Não pense duas vezes.



A felicidade é um susto. Chega na calada da noite, na fala do dia, no improviso das horas. Chega sem chegar, insinua mais que propõe... Felicidade é animal arisco. Tem que ser admirada à distância porque não aceita a jaula que preparamos para ela. Vê-la solta e livre no campo, correndo com sua velocidade tão elegante é uma sublime forma de possuí-la.
Felicidade é chuva que cai na madrugada, quando dormimos. [...] Felicidade é coisa que não tem nome. É silêncio que perpassa os dias tornando-os mais belos e falantes. Felicidade é carinho de mãe em situação de desespero. É olhar de amigo em horas de abandono. É fala calmante em instantes de desconsolo. Felicidade é palavra pouca que diz muito. É frase dita na hora certa e que vale por livros inteiros. Eu busco a frase de cada dia, o poema que me espera na esquina, o recado de Deus escrito na minha geladeira.
 Eu vivo assim: sem doma, sem dona, sem porteiras, porque a felicidade é meu destino de honra, meu brasão e minha bandeira. Eu quero a felicidade de toda hora. Não quero o rancor, não quero o alarde dos artifícios das palavras comuns, nem tampouco o amor que deseja aprisionar meu sonho em suas gaiolas tão mesquinhas. O que quero é o olhar de Jesus refletido no olhar de quem amo. Isso sim é felicidade sem medidas. O café quente na tarde fria, a conversa tão cheia de humor, o choro vez em quando.
Felicidades pequenas... O olhar da criança que me acompanha do colo da mãe, e que depois, à distância, sorri segura, porque sabe que eu não a levarei de seu lugar preferido.
A felicidade é coisa sem jeito, mas com ela eu me ajeito. Não forço para que seja como quero, apenas acolho sua chegada, quando menos espero. E então sorrio, como quem sabe, que quando ela chega, o melhor é não dispersar as forças. E aí sou feliz por inteiro na pequena parte que me cabe.
O que hoje você tem diante dos olhos? Merece um sorriso? Não pense duas vezes.

                                               Pe Fábio de Melo

Receita.



Para se roubar um coração, é preciso que seja com muita habilidade, tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto, não se alcança o coração de alguém com pressa. Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado. Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade, teremos que furtá-lo, docemente.

                                                                 Luís Fernando Veríssimo

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Vaamos?





Vamos parar de programar a vida. Vamos tentar viver ao máximo, e deixar as tristezas pra amanhã. Vamos fazer o que tiver vontade, vamos amar sem medir tamanhos, vamos comer muito, vamos rir muito. Vamos levar a vida da melhor maneira possível. Vamos dizer “eu sou feliz”, mas não com lágrimas nos olhos.  Gritar quando der vontade. Tente superar seus medos. E suas angústias. Enfrente os fantasmas que te rodeiam, pule barreiras, saia do armário se for preciso. Dance, mas dance enquanto teu corpo suporta. Ame, por favor, eu imploro, espalhe amor. Contagie pessoas, mostre o melhor de si.
                                                          
                                                                                                  Mayara Helen Zimerman

Começo, meio e fim.



Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:
- Ah, terminei o namoro… 
- Nossa, quanto tempo?
- Cinco anos. Mas não deu certo, acabou.
- É, não deu? Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabouE o bom da vida, é que você pode ter vários amores. Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam. Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro. E não temos esta coisa completa. Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama. Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel. Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador. Às vezes ela é malhada, mas não é sensível. Tudo nós não temos. Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele. Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia. E ás vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona. Acho que o beijo é importante, e se o beijo bate: se joga! Se não bate, mais um Martini, por favor… e vá dar uma volta. Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer. Não lute, não ligue, não dê pití. Se a pessoa está com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não. Existe gente que precisa da ausência para querer a presença. O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama. Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família? O legal é alguém que está com você por você. E vice versa. Não fique com alguém por dó também. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento. Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia? Gostar dói. Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo. E nem sempre as coisas saem como você quer. A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível. Na vida e no amor, não temos garantias. E nem todo sexo bom é para namorar. Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear. Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar. Enfim… Quem disse que ser adulto é fácil?

                                                                                 Arnaldo Jabor

domingo, 28 de novembro de 2010

Descobri que sou Idiota!


    Nos dias de hoje, ser idiota é um privilégio. Os idiotas de hoje são aqueles que conseguem sorrir mesmo quando a dor aperta. São aqueles que ainda dizem eu te amo olhando nos olhos, que valorizam abraços e gostam de andar de mãos dadas. Idiotas são aqueles que crêem num sentimento sincero. São aqueles que não ligam para o que os outros dizem, eles se dão por completo. Idiota é aquele que pede desculpa mesmo sem ter errado; que pede licença, que dá bom dia, boa tarde, boa noite. Que pergunta "como vai?", "precisa de alguma coisa?", "tá tudo bem?". É aquele que lembra da infância e comemora o quanto foi bom. Idiota é aquele que ri de si próprio, que brinca de descobrir desenhos em nuvens, que anda descalço e toma banho de chuva. Que estende a mão pra ajudar quem for, que faz o bem sem olhar a quem. Idiotas se divertem. Idiotas tem amigos. Idiotas amam. Idiotas são felizes!

sábado, 27 de novembro de 2010

Ele.





Vejo-o de uma forma que nunca vi ninguém antes. Vejo-o com olhos que nunca tive, ou pelo menos os desconhecia em mim. Aliás, através dele eu passei a me descobrir (...). Amo o instante em que tira meus pés do chão. É como se tudo ao redor desaparecesse. Mas quando abro meus olhos, quando fixo os pés no chão novamente, tudo está lá de novo, e isso seria ruim, mas não é, pois passo a ver tudo com outros olhos, tudo se torna incrivelmente mais fácil. Ele me faz acreditar que somos possíveis. Me faz não querer descer dessa roda gigante que me leva tão alto, me dá sensações incríveis pelo corpo todo e me tira quase todo o folêgo. E eu que tinha medo de certas alturas(...). Na maior parte das vezes, parece um sonho, tão doce, tão tranqüilo, tão “não-me-acorde”. Mas ainda acho que ele existe. Por que como pode, eu me sentir tão viva? Como pode sentimentos se aflorarem tanto a flor da pele?. Torço com todo meu coração que ele exista.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Sabes



...de verdade mesmo, ás vezes me irrito com as pessoas. Como é possível elas mudarem tão repentinamente?! É assim que tenho observado, uma mudança súbita e sem explicação, seguida de desculpas. Geralmente são desculpas vagas, mas que podem até ter sentido, ou não. Esses fatos me levam a pensar, e se eu resolver sumir, de súbito desaparecer. Qual será a reação das pessoas que eu considero? Não sei... talvez só eu as considere, de fato. Essa sensação tem me acompanhado nos últimos dias, tem sido inquietante pra mim. É possível que seja mais uma de minhas paranóias, ou que eu esteja rodeada de pessoas bipolares... ou mesmo, que eu esteja passando por mais uma fase, daquelas que guardo milhares de borboletas no estômago.
                                                                                                                               Paula Alves.

Escolhas.





            Fiz muitas escolhas. A maioria, hoje percebo, foram corretas. Existe um momento, que é mágico, em que você precisa decidir se corre ou se fica. Normalmente, escolho ficar. Hoje eu vejo claramente. Em todas as vezes, assumo sem pudor, a minha vontade era de correr. Mas eu fiquei. Até onde eu conseguia, fiquei. Quando não dava mais eu pulava fora. E falo isso de todas as situações que vivi. Por isso, sou muito corajosa. Teve gente que já duvidou dessa minha força, mas eu enfrento o que vem pela frente, sim. Se uma coisa é importante para mim eu vou até o fim, mesmo que o mundo me diga para não continuar.

                                                                                      Clarissa Corrêa

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Sabe o dom de escutar? então...







...a gente ama não é a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito. A fala só é bonita quando ela nasce de uma longa e silenciosa escuta. É na escuta que o amor começa. E é na não-escuta que ele termina. Não aprendi isso nos livros.  Aprendi prestando atenção.

                                                                           Rubem Alves in “O amor que acende a lua- Se eu fosse você”

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Pra me ganhar...

                              ...é só olhar no meu olhar, é só olhar!